CRIAR UMA FUSÃO DE EMPRESAS SEM EXPERIÊNCIA E
CRITÉRIOS RESULTA EM PREJUÍZOS.
Como diretor comercial de uma multinacional com
faturamento anual em torno de US1 bilhão, onde, nesse segmento, haviam quatro
concorrentes principais, três multinacionais e uma nacional. O líder levava 80%,
os demais batalhavam pelos 20% restantes, sendo que a nossa empresa contava com
9%, a terceira (a compradora) com 7,5% e o restante ficava com as demais.
Depois de uma grande reestruturação internacional a
operação em que eu trabalhava, no Brasil, foi vendida (alguns meses depois da
entrega da operação fui transferido para outra operação em território espanhol).
Para minha satisfação, 70% da nossa área comercial
foi absorvida pelo comprador, em detrimento a seu próprio quadro, incluindo-se
aí merchandising, frota, administração de vendas e a área de treinamento. O que
ocorreu foi um alarmante choque de culturas, pois, a ação para unir as empresas
foi precipitada. O resultado foi a “redução e nunca a soma”, porque, cada grupo
tratou de “puxar sua sardinha para mais perto da brasa”, e com isso a equipe comprada
manteve seus bons resultados para seus próprios produtos, (era o líder em
relação ao comprador), enquanto a conjunto comprador perdeu mais participação e
eficiência frente aos “comprados, “que foram transformados em concorrentes
internos.
Essas duas empresas nunca chegaram a somar
participação de mercado comprada, perderam, e os demais “players” foram os
ganhadores.
Orgulho, ausência de humildade, vaidades e falta de
experiência, infelizmente, imperaram.
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