A TEORIA JUNTADA À EXPERIENCIA.
No início da década de 90 tive a oportunidade de
assistir, de camarote, à ação de uma grande multinacional especializada em
produtos de alto giro a trocar seus experimentados, maduros e estáveis
funcionários de primeira e segunda linha por um punhado de “estrelas de
primeira grandeza” com teoria fresca e muita energia devido à tenra idade, mas,
sem experiencia. A justificativa foi a de que eles saberiam (segundo a proposta
da época) ousar, aplicar novas técnicas e táticas, agir com confiança e
agilidade e seriam intrépidos diante dos concorrentes!
Nesse mesmo teatro assisti, também de camarote, ao
prejuízo financeiro e mercadológico que a empresa teve e o quanto se consumiu para
reparar o deslize. Perderam participação de mercado e reduziram os lucros.
Não sou contra o sangue novo e jovem, repleto de
ideias originais e novas teorias, muito
pelo contrário, no entanto, sou praticante do equilíbrio, do bom senso
e da valorização da experiência.
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