ME CONSIDERO UMA PESSOA NORMAL
Salvo avaliação contrária de algum psiquiatra, psicólogo
ou especialista na área.
“Normal é aquele que segue normas. Não existe um outro
sentido para essa palavra. Por mais que dela, tenhamos um conceito elevado e as
pessoas se orgulhem de dizer que vivem dentro da normalidade, na verdade, a
vida de uma pessoa normal é uma existência escrava. Para que servem as normas
senão para impor limites ou controlar as pessoas para o conforto de todos?”
Costumo caminhar pelas ruas de Cuiabá, onde vivo
atualmente, sempre que posso. Caminho de oito a dez quilômetros continuamente
por rotas diferentes. Gosto de variar porque sou geminiano com ascendente em
gêmeos.
Caminho por bairros de classe A B e C na área ao redor do
centro.
Fico horrorizado, contrariado, bravo, irritado e triste
com a imundice que encontro nas ruas, lixo de toda espécie que fica ainda mais
vergonhoso nos sábados e domingos pela manhã, quando aparecem as garrafas de
bebida jogadas para todo lado.
Vejo também gente em BMW série um em diante, por exemplo,
a jogar coisas pela janela. Incrível, não é? Ou não? De súbito a norma é essa! Aí
passo a ser anômalo. O mal-educado, então, sou eu!
Nosso país tem pouco mais que quinhentos anos, uma criança
se comparado com outros no continente europeu.
Assim sendo, ainda há tempo para arranjar isso se o povo e
os empresários, dirigentes, governantes e organismos públicos deixarem o egoísmo
em função de coisas mais nobres que o lucro exorbitante, ambição, corrupção e
riqueza em detrimento da pátria. Uma república com funcionários públicos que não
tenham cargos em razão de politicagem, qualificados, capacitados, bem pagos,
treinados constantemente e motivados.
Acredito que é imaginável e possível um país educado e patriótico!
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