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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

COMO PEDIR AUMENTO SALARIAL SEM CONSTRANGIMENTO

COMO PEDIR AUMENTO SALARIAL SEM CONSTRANGIMENTO:



Peça a sua demissão!

Tratando-se de um colaborador estrategicamente importante e responsável por resultados únicos e rentáveis para a empresa, receberá o aumento na remuneração e provavelmente melhoria nas condições de trabalho.

Do contrário, terá a chance de buscar algo melhor. Simples assim.

O salário, que eu prefiro chamar de remuneração, pode ser fixo ou variável, ou ambos. É o valor preestabelecido entre empregador e o profissional antes do inicio das relações entre ambos. Portanto, algo que foi combinado, aceito, e contratado mutuamente.

Na ocasião onde e quando foram ponderadas todas as condições da obra, na maioria das vezes, se debate sobre as tarefas, obrigações, responsabilidades, benefícios, remuneração variável sobre vendas, produção, produtividade, qualidade de serviço, etc. Tudo fica confirmado e ajustado.

Se a empresa ou o profissional não for honesto e transparente nesse momento, é outra história a ser tratada de outra maneira.

O combinado é combinado, tem que ser efetivado, contudo, permite recombinar.



Se, após o início dos trabalhos e ao longo do tempo, houver mudanças razoavelmente importantes em relação ao que foi combinado, vale uma revisão. Nesse caso, é conveniente solicitar uma conversa conjunta. É nesse instante que a possível mudança na remuneração ou de outra natureza, para menos ou para mais, deve ser abordada e tratada com substancial argumentação.

Não havendo acordo e se o colaborador estiver mesmo se sentindo muito depreciado, financeira, familiar ou emocionalmente, deve-se provocar uma composição para o desligamento. Pois, ficou evidente que a empresa não tem interesse em abrir a possibilidade de revisão no que foi tratado; ou não pode.

Deve-se sempre ter em conta que a mesma visão que o colaborador tem da empresa em que trabalha, seja ela qual for, positiva, mediana ou negativa, a empresa, ao mesmo tempo, pode ter em relação ao funcionário, só que de ângulos diferentes.

Geralmente, lastimavelmente, visões e avaliações verdadeiras e objetivas são omitidas e desconhecidas das duas partes. Isso em decorrência de grave dificuldade que tanto os colaboradores como as empresas padecem com a falta de comunicação e inter-relacionamento que acaba por derivar numa outra história, do mesmo modo, cheia de emoções.

Em condições normais, quando uma empresa não está satisfeita com um colaborador ela vai se preparar para demiti-lo e contratar outro para o lugar. 

Em raríssimos casos é dado ao funcionário a oportunidade de ficar, receber menos e perder força para se manter no “emprego”; não no trabalho.

Para o colaborador vale a mesma coisa, se não está satisfeito com a empresa e com o que foi combinado, prepare-se e peça demissão!

Antes de começar a escrever a carta de demissão, essencialmente, há que se considerar quatro questões, dentre outras, muito importantes:

1.    O mercado de trabalho está favorável para o seu perfil?
2.    A reserva financeira é suficiente para o período em que estará sem trabalho?
3.    O seu histórico profissional, experiência e resultados alcançados promovem uma recolocação rápida?
4.    Já existe uma oferta de outra empresa, em concreto, em mãos?

Uma vez entregue o pedido de demissão, este poderá ser aceito ou não.
Se for aceito, uma das quatro coisas acima terá que ser eficiente.

Se o pedido de demissão não for aceito, uma nova história se iniciará, novas combinações serão abertas para serem negociadas e realizadas; deste modo, ambos seguirão satisfeitos por mais algum tempo.


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