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quarta-feira, 4 de julho de 2018

NÃO É SIMPLES DE SER PERCEBIDO NOS INDIVÍDUOS!


NÃO É SIMPLES DE SER PERCEBIDO NOS INDIVIDUOS.

Para quem contratar, demite, coexiste, se reporta e, etc.

Não imagina o tudo quanto se esconde (não é manifesto normalmente) em cada pessoa.

Muito comum é topar com os que sofrem de obsessão, os neuróticos compulsivos.

Esses indivíduos são até queridos por alguns dirigentes.

Trabalham por alongadas horas além do expediente, acompanham cada pormenor e formam elevados padrões para si mesmo os quais comumente não são cumpridos, pois, arranjam os eventos de forma a ficarem mais fáceis para eles.

São obsessivos, compulsivos com detalhes sem importância. Seja contando clips, ou contabilizando cada minuto dos seus dias.
Eles são pontuais mesmo quando não vai a lugar nenhum!
Eles florescem dentro da ‘burocracia’ e muitas vezes se tornam o seu chefe! Ai as obsessões e neuroses deles se tornam as suas igualmente.
Encontra-se ainda no ‘mundo corporativo’ os “incompetentes estratégicos”.
Agem mais às suas próprias conveniências que às de outros, um perigo!
São Indivíduos que, de repente, se tornam incompetentes ao ponto de não saberem mexer numa máquina de fazer café e muito menos na copiadora, atrasando todo o sistema.
Dizem, com muita propriedade serem inábeis para lidar com os clientes pequenos e são aptos a passá-los para você.
Estão sempre ‘presentes’ para o líquido e certo e ‘ausentes’ quando seriam realmente necessários.
Para citar rapidamente apenas mais um dos nossos desafios diários ao tratar com o se humano, podemos nos referir aos “incompetentes bem articulados” (em regra, inseridos também nos diferentes “inoportunos”).
Seu maior talento é o de arrumar emprego e a sua segunda grande aptidão é o de fazer ‘brincadeiras’ inocentes. Raramente são descobertos, até ser tarde demais.

Devido a esses e outros ‘desafios’ é que eu conto que coexistir é uma arte; contratar então é provocar a natureza; às vezes da certo e quando tal fato acontece assumimos como efeito ‘da nossa competência’ e não é bem isso; diria até que é resultado de muita sorte ou, quem sabe, ‘proteção divina’. A natureza humana é mais complexa, se não complicada, do que se imagina.
Paulo Ferreira da Cunha da Universidade do Minho – Universidade Portucalense diz o seguinte: “Um dos problemas mais complexos e mais importantes da Filosofia, hoje e sempre, e dos que têm mais consequências na nossa vida pessoal e social, é a questão de saber se existe uma natureza humana.
Tal não significa, evidentemente, que esta questão se encontre sequer na agenda ou ordem do dia das discussões da moda. Pelo contrário. Discutir séria e abertamente, radicalmente, se há uma natureza humana pressupõe como é lógico, a prévia disponibilidade para vir a admitir a hipótese de que tal coisa existiria (ou a sua contrária). Ora o pensamento único, hoje avassalador, já decidiu, com a sua petulante tirania do espírito, armado do seu desprezo suficiente e da sua ácida e fulminante ironia de intelectual, que não existe nada de natural, e muito menos a natureza humana. “Que é isso de natureza?”“- Que é isso de Homem?” Só quando quer aniquilar as instituições e outros artefatos culturais que ainda vão segurando o dique da anomia social, ou cede ao romântico apelo ecologista ou afim, o filosoficamente correto apela para o tópico ‘natureza’.”. (…) “Se não há uma natureza humana parecerá a alguns que será preciso pressupô-la. Ainda que inventada, é de algum modo produto da nossa natureza: pelo menos da nossa tendência para nos refletir-nos e para de nós fazermos uma ideia, pressuposto imediato de uma ideia de justiça. A natureza humana pode ser criação mental do Homem. Mas por isso terá de ser só falsa consciência, só ideologia? Não poderá ser um sistema de valores, tornados natureza? E não é isso uma magnífica criação do que, sendo claramente cultura, está em potência na natureza desse único bicho que sabe falar, e que quer falar sobre a Justiça? Ou será que esta natureza, assim inventada, pode até ser antinatural?) (…).

Os exemplos de indivíduos censuráveis, ‘expertos em enganar’ e ‘oportunistas’ são infinitos. Alguém fez uma estimativa sobre o aumento do número desse contorno e concluiu que esse conjunto de indivíduos vem crescendo em progressão geométrica enquanto a população aumenta em progressão aritmética.

Isso leva-me a concluir que toda a cautela e ‘ferramentas’ disponíveis é pouco na ‘arte e no desafio diário’ de contratar, liderar, coexistir, ser liderado e, principalmente ‘tentar’ avaliar (julgar, pressupor) o indivíduo.

Uma frase de Albert Einstein clarifica bem um dos produtos (o homem) que Deus criou: “Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta”.

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