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segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ACREDITAR E AGIR


ACREDITAR E AGIR
O texto que transcrevo abaixo já é bastante conhecido. Alguns o atribuem ao padre Eliezer e outros a autor desconhecido. Pesquisei um pouco e o autor desconhecido venceu, por enquanto; quem sabe ele ainda aparece para que eu possa lhe dar os créditos e as minhas felicitações, pois se trata de um texto simpático e que nos ajuda a compreender de forma bastante fácil sobre coordenação; coordenação no sentido físico mesmo. Digo isto porque existem coordenadores (lideres, diretores, gerentes, etc.) que tem a responsabilidade de dirigir e coordenar, e sabem que precisam acreditar e agir, contudo, lhes falta a coordenação motora, não conseguem fazer duas coisas ou mais ao mesmo tempo. Ficam de um lado a outro girando em volta de si mesmos e acabam deixando, além deles, todo mundo aturdido e confuso.

Ao texto:
Um viajante caminhava pelas margens de um grande lago de águas cristalinas e imaginava uma forma de chegar até o outro lado, onde era seu destino. Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte. A voz de um homem de cabelos brancos quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo. Era um barqueiro.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho. O viajante olhou detidamente e percebeu o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, observou que eram mesmo duas palavras. Num dos remos estava entalhada a palavra “acreditar” e no outro “agir”.
Não podendo conter a curiosidade, perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro pegou o remo, no qual estava escrito acreditar, e remou com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo em que estava escrito agir e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, movimentou-os ao mesmo tempo e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago, chegando calmamente à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante:
Este barco pode ser chamado de autoconfiança. E a margem é a meta que desejamos atingir. Para que o barco da autoconfiança navegue seguro e alcance a meta pretendida, é preciso que utilizemos os dois remos ao mesmo tempo e com a mesma intensidade: agir e acreditar.
E você? Está remando com firmeza para atingir a meta a que se propôs?
E, antes de movimentar o barco, verifique se os remos não estão corroídos pelo ácido do egoísmo.
Depois de tomar todas essas precauções sigam em frente e boa viagem.

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