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sábado, 28 de abril de 2018

DA NASCENTE ATÉ MUITO ALÉM DA FOZ!

DA NASCENTE ATÉ MUITO ALÉM DA FOZ!

Habituamos falar muito em ruptura de estoque e “pós” vendas de maneira leviana e partida.

O “pós” precisa começar contíguo à ideia de arquitetar um empreendimento e seguir com ele até qualquer tempo posteriormente o produto ser entregue ao consumidor final.

Os fabricantes de motores de avião não vendem um motor, eles entregam um equipamento imprescindível ao fabricador de aeronaves o qual será acompanhado pelo fabricante do motor por toda a sua vida útil.

Ao mesmo tempo, não adianta trabalhar na ruptura no ponto de distribuição ou no veículo de venda se o produto apresentar defeito ou for entregue fora do prazo ou, não acudir impecavelmente a aspiração do consumidor. Frustrou! Logo: Fidelidade em alto risco!

Quanto custou cada produto entregue ao consumidor final?

Quantos compraram pela segunda ou terceira vez?

Volte a diluir o custo pelo giro contínuo nos clientes “fiéis” e encontrará um gasto absurdo por produto vendido efetivamente. Não apenas experimentado!

Se o processo estiver vicioso, o produto, que já estava doente, acabará por ir parar na UTI e, muito provavelmente, o hospital inteiro saberá, e dos que vão para a lá, diversos podem terminar no cemitério dos produtos que que não deram certo!

Gerar experimentação é uma coisa, “vender” é outra inteiramente diferente.

A Apple, por exemplo, em quase todos os casos, sem que o consumidor saiba objetivamente, faz acompanhamento virtual dos seus produtos e, mesmo assim, não agrada a todos. No entanto, satisfaz a uma multidão.

Empresas como Apple, Natura, Boticário, entre outras, sabem que não podem ter o acompanhamento total dos seus produtos tornando-se reféns de intermediários arrogantes e incompetentes que colocam todo um trabalho mercadológico a submergir.

Por exemplo: Sempre no sentido de criticar construtivamente, o Forte Atacadista e a rede de supermercados Comper costumam ter ruptura de estoque e o consumidor que se vire com a sua marca preferida. (Sou cliente assíduo de ambos e sofro com essa deformidade!)

A ruptura de estoque é a falta de um produto no momento de compra do consumidor, ou seja, é aquela situação de você ir até um varejo para comprar algo específico e ao chegar no local perceber que o produto não está na prateleira. A ruptura de estoque representa, em média, uma queda de 5 a 10% nas vendas das empresas e quando isso acontece, 32% dos consumidores compram o produto em outro lugar.

Alguns intermediários se apoiam em funcionários visivelmente desmotivados, cansados e sem treinamento que, muita das vezes, não tem a menor ideia do que esta sendo vendido na loja. Essas coisas queimam totalmente uma etapa muito importante no processo para muitos fabricantes competentes.

Num futuro não muito longínquo, Unilever, Nestlé, Procter & Gamble, Química Amparo (Ypê), Grandes industrias de bebidas e outras se relacionarão diretamente com os seus consumidores precisamente para corrigir esse vício no processo.

Algumas coisas que intermediários como os que citei acima e alguns fabricantes nunca praticam:
Ter o produto que o cliente quer.
Permitir que ele encontre o produto.
Oferecer informações necessárias para a tomada de decisão.
Precificar corretamente.
Entregar rapidamente
Certificar de que os consumidores ficaram satisfeitos

“Exceder expectativas, definir tendências, compartilhar valores, construir confiança, elevar experiências e respeitar os consumidores são os seis principais fatores que definem o que faz um consumidor amar as empresas. A conclusão é de um estudo realizado pela Oath, subsidiária da Verizon, divulgado nesta quarta-feira (24/04).”

Acompanhar da nascente para além da foz com eficácia, é façanha de poucos.
A nascente contaminada deixará a desembocadura ainda mais infectada porque a possibilidade de absorver, no processo, mais bactérias maléficas é mais provável!

O conceito de cuidar da nascente e acompanhar até o fenecimento, só está na cabeça de alguns poucos em partes distintas do processo. Isso não resolve!

Uma etapa, quando mal feita, anula o que foi feito de bom na fase anterior e deixa a subsequente capenga.
MZ

domingo, 1 de abril de 2018

A VESTIMENTA DA MODA, NOS NEGÓCIOS, CABE EM VOCÊ? NA GRANDE PARTE DAS VEZES NÃO, SERVE APENAS NOS MODELOS E MANEQUINS!


A VESTIMENTA DA MODA, NOS NEGÓCIOS, CABE EM VOCÊ?
NA GRANDE PARTE DAS VEZES NÃO, SERVE APENAS NOS MODELOS E MANEQUINS!

Vou dar aqui uma de Gloria Kalil. Mesmo que não entenda nada de moda. Sou um observador e tenho “semancol”.

Modelos e manequins são imagens do que seria um corpo quase perfeito em que qualquer roupa fica bem. Para se vestir de acordo com a moda do momento é imprescindível ter bom senso e um corpo padrão David de Michelangelo. Do contrário, adotar muito cuidado!

Dizerem que “gosto não se discute”. Em alguns casos, realmente, não se discute, lamenta-se.

Penso que o bom gosto no vestir está relacionado com o quão exigente se é em relação à sua aparência. Se for inegável o bom gosto, vai procurar saber o que favorece o corpo, a idade; o que é adequado para um determinado momento ou outro, e, assim, saberá escolher roupas que ofereçam uma certa qualidade e conforto e ficará bem em qualquer ocasião sem passar por palhaço só porque quer usar o que está na moda.

Alguém de mau gosto pode ser definida como um sujeito cafona, aquele que não sabe distinguir a beleza e a elegância. Tanto o bom gosto como o mau gosto não são inatos, os mesmos podem ser aprendidos e adquiridos através da cultura e da formação.

“Você tem que se acostumar a ser julgado pela sua aparência, afinal de contas seu caráter não está estampado na sua testa.”
Carolina Bensino

Alguns apostam em usar um terno com corte justo, está na moda, não é? Calças de cós baixo e um pouco mais curtas; camisa mais apertada, sapato brilhante longo e de ponta fina, que até podem ficar ótimos no Tadeu Schmidt, apresentador do Fantástico. Na maioria de nós, fica simplesmente ridículo, um absurdo, um insulto aos olhos do semelhante. 

Não vou entrar muito na seara das mulheres, ainda assim, registro que as afrontas, se não são idênticas, são ainda piores; vejo coisas que caberiam bem em filmes de terror e que poderiam fazer um espião russo confessar qualquer coisa.

Corte de cabelo... bom, deixa para lá. Talvez seja impróprio comentar os descalabros que vejo por ai. Uma verdadeira desventura! Imagine o Faustão com o corte de cabelo tipo “Cascão” ou igual “coqueiro depois da chuva”? Aquela risquinha perfeita feita à máquina?

Brincos, imagine o Datena, também apresentador de TV com brincos iguais aos do Neymar? Aquele que ele usa quando não está trabalhando, é claro.

Quer entreter-se mais: Imagine o Datena e o Faustão vestindo o figurino do Tadeu Schmidt e portando os acessórios e tatuagens do Neymar!

“Não há diferença entre o chato e o ridículo, ambos são intragáveis. Um perdeu o senso de ridículo e o outro a noção de aporrinhação. Talvez chá de semancol seja a única solução.”
Nelson Barh

Como estamos falando do mundo profissional, não é difícil entrar num ponto de venda, num banco, numa loja de operadora de celular, etc., e ser atendido por um monstro descomunal e apavorante. Isso fica um estorvo maior quando o individuo, além de parecer uma anormalidade, é totalmente despreparado para o que está fazendo... Nítido! Como poderia?  

PORÉM, ESTÁ NA MODA! ...

Cá entre nós, nesses casos, a culpa não é deles, certo?